Muitas vezes, ouvimos dizer que mãe é tudo igual, mas bem sabemos que isso não é uma verdade. Nunca foi! Esta frase, dita tantas vezes, até por filhos, não faz justiça a este ser tão maravilhoso. Embora possam ser iguais, aparentemente, cada filho sabe bem o gosto do sabor todo especial que ela proporciona à sua vida.
Ser mãe, sem dúvida, é um dom divino. Não são todas as mulheres que podem ser mães, e não estamos aqui falando de condições fisiológicas, mas sim de alma e espírito. De entrega e doação. De sublimar um sentimento que vai se construindo ao longo de nove meses, sem que ela vá percebendo o quanto este é diferente de qualquer outro e que a transforma por completo, quando seus olhos veem o fruto de suas entranhas.
Mãe não faz escolhas, recebe em seus braços o filho tal como ele é. Como qualquer ser humano, acolhe-o com suas imperfeições, esquesitices, desejos, sonhos, rebeldias, alegrias, enfim, recebe-o com tal ternura que ninguém é capaz de explicar o amor de mãe. Por mais que se tente elucidar ou imaginar, ele será sempre único e misterioso dentro daquele coração.
Se necessário, ela daria a vida por um filho? Sim, daria O que é mais valioso que a própria vida? Seja o que for, ela, também, o dará. Assim como as noites mal dormidas; as lágrimas de tristeza e alegria; as dores, piores que a do parto, aquelas que ela não conseguiu evitar, como os dos relacionamentos inconsistentes em que seus filhos se envolvem, ou dos caminhos tortuosos que, em seu livre arbítrio decidiram trilhar; os conselhos que, oportuna e inoportunamente, insiste em dar. Não há no entendimento humano algo que uma mãe não seja capaz de fazer.
Mãe! Ah quem dera que todos, um dia, pudessem sentir a profundidade de um amor sem limites e dar-se conta da dimensão desta entrega que só as mães são capazes de dar; e que o Universo, em sua infinita grandeza só concedeu a algumas almas seletas. E que os filhos, possam compreender, de verdade, tudo o que está por detrás destas três pequenas letras: MÃE!
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